- Foi totalmente de surpresa. A gente sabia que alguma coisa iria acontecer, mas não esperava. Algumas pessoas me procuraram e sondaram, perguntando se eu continuaria se a oposição ganhasse. Falei que era funcionário do clube e que continuaria. Até mesmo porque, quando a gente estava na Copa São Paulo, depois de uma goleada (8 a 0 sobre o São José-AP), recebi um telefonema do presidente (Rogério Bacellar) parabenizando. Depois, quando voltamos, chamaram para uma reunião. O Medina conversou com a gente, parecia mais uma entrevista de emprego. Ali, percebi que tinha algo estranho. Liberaram a gente. Oito dias depois, avisaram que não contavam mais com a minha colaboração. Falaram que eu não tinha o perfil, mas não explicaram que era. Fico triste não tanto por sair, mas pela forma como eu saí - falou o treinador ao GloboEsporte.com.
Allan Aal estava no Coritiba desde maio de 2012. Na época, assumiu o sub-18. Comandou também o sub-17 e, por último, o sub-20. Ele avalia o trabalho de quase três anos como positivo e destaca principalmente o "legado". Ele lembra que o principal objetivo da categoria sub-20 era formar jogadores e confia que muitos garotos vão dar resultado a partir deste ano:
- Avalio (o trabalho) como positivo não só pelas conquistas no sub-17, mas também pelo ano em que fiquei no sub-20. Certeza que muitos jogadores vão dar resultado, vão despontar. Nós trabalhávamos com um ou outro jogador de 20 anos, como (o goleiro) Samuel e (o atacante) Paulo Victor. Os jogadores mais novos também vão dar resultado. Em um ano, você sofre porque joga competições sub-20 com maioria de jogadores com 17, 18 anos. Mas, depois, dá resultado. Enfim, eu avalio como positivo não só pelos resultados, mas também pelo legado - concluiu.
Até por ter sido pego de surpresa com a saída, Allan Aal ainda não tem nada definido em relação ao futuro. Além dele, o Coritiba também demitiu Bruno Oliveira, preparador físico do sub-20 e que trabalhava no clube há sete anos.
Fonte : GloboEsporte.com
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